Habitar:

um ecopoema

Vencedor do Prémio Nautilus 2019, Habitar: um ecopoema de Scott Edward Anderson* é uma sequência de poemas e perguntas em prosa que começam como uma conversa com o ensaio de Martin Heidegger «Construir Habitar Pensar» e transforma-se numa viagem expansiva sobre a noção de casa e como esta ideia nos assombra. A poetisa e ensaísta Alison Hawthorne Deming chamou Habitar: um ecopoema «uma fenomenologia de como vivemos na Terra».


«No espírito de Gary Snyder’s Turtle Island e The Practice of the Wild, Scott Edward Anderson leva-nos numa viagem ao lugar e à ideia de lugar. Essa viagem é impulsionada pelas questões ardentes de como encontramos um lar neste planeta, neste mundo transitório, muitas vezes brutal, e como curamos através de casa. Anderson escreve profundamente sobre 'aprender um lugar, intimamente' e a forma como 'Casa habita em si', e se o seguirmos, ou melhor ainda se morarmos com ele durante algum tempo, podemos encontrar as nossas próprias ideias a aprofundarem-se, a crescerem e, com sorte, a criarem raízes».

—David Gessner, autor de All the Wild That Remains

«O que nos é dito aqui é essa busca de um equilíbrio no modo como construímos em que a memória – essa lembrança do espaço infantil em que somos iguais ao pequeno e ao gigante – tenha um lugar primordial.

Se há uma função para a poesia, essa decorre da interrogação que o poeta tem de colocar: Como falar uma ‘língua esquecida escrever pelos seres que não têm escrita’.»

—Nuno Júdice

*Tradução de Margarida Vale de Gato

Margarida Vale de Gato traduz, escreve, e é professora auxiliar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Traduziu Henri Michaux, Mark Twain, Marianne Moore, Jack Kerouac, Gary Snyder, Iris Murdoch, entre outros. Publicou os livros de poesia Atirar para o Torto (2021), Lançamento (2016) e Mulher ao Mar (este último, um projeto em curso desde 2010).

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